Empresários de Belo Horizonte ampliam ações de vendas pela internet

E-commerce Belo Horizonte
Imagem de StockSnap por Pixabay

O percentual de empresários de Belo Horizonte que trabalha com o e-commerce, por plataforma exclusiva ou pela rede de lojas, apresentou incremento nos últimos 12 meses. Entre novembro de 2017 e de 2018, passou de 22,1% para os atuais 28,8%, maior índice registrado pela pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais desde junho de 2015.

No mesmo período, o total de consumidores com acesso à internet que fez compras no ambiente virtual oscilou de 54,6% para 58,4%. Em maio do ano passado, o número foi de 61,6%.

Os resultados do estudo são positivos, na avaliação do economista da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais, Guilherme Almeida. Ele pondera, no entanto, que ainda existe bastante espaço para a expansão do segmento.

“O comércio eletrônico é um facilitador dos negócios, por tornar o processo de vendas rápido, fácil e seguro para os clientes, além de estimular a competitividade entre empresas. Assim, se bem trabalhado, proporciona ganhos para o empresariado, lembrando que existe um grande potencial de crescimento, uma vez que mais de 82% da população da capital têm acesso à internet. Isso significa que há muitas oportunidades a serem exploradas no ambiente digital”, argumenta.

Guilherme Almeida também observa que são poucos os aspectos que ainda desmotivam os clientes a comprarem pela internet. Em geral, são questões culturais e de falta de informação, conforme aponta a pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais.

Os principais motivos alegados pelos entrevistados são medo de fraudes e golpes (38,8%), preferência por lojas convencionais (26,4%) e não possuir cartão de crédito (9,3%).

Por outro lado, os atrativos para as compras on-line são a praticidade de escolher e receber o produto em casa (46,4%) e a perspectiva de pagar menos. Neste caso, os descontos oferecidos são estímulo para 24,3%, enquanto os preços mais baixos e a possibilidade de pesquisar valores influenciam, respectivamente, 18,8% e 6,1% dos consumidores.

Ainda, 79,5% já deixaram de adquirir algum item no comércio tradicional para acessá-lo apenas via Internet, e mais de 74% nunca tiveram problemas com o e-commerce.

Em função desse cenário, o economista da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais destaca que é fundamental acompanhar a evolução das vendas na plataforma digital.

“O acesso à rede é uma realidade e inclui todos os estratos da sociedade. Trata-se de uma capilaridade importante para o comércio. O empresário precisa estar preparado e se movimentar para ampliar a presença nesse nicho, além de se adaptar ao grande volume de acessos por meio de smartphones e tablets”, conclui Guilherme Almeida.

Redes sociais

A presença nas redes sociais, como o uso comercial de Facebook, Instagram, WhatsApp, Linkedin e Twitter, também merece atenção. De acordo com o estudo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais, o WhatsApp é a rede social mais utilizada pelas empresas (63%), seguido pelo Facebook (60,4%) e Instagram (53,1%).

Cerca de 88% das lojas fazem postagens nesses canais – mesmo que às vezes – para divulgação de ações da marca e dos seus artigos. No entanto, somente 34,1% oferecem materiais de apoio ou educativos aos compradores.

Acesse aqui a íntegra da pesquisa E-commerce – Opinião dos Empresários – Novembro de 2018.

Acesse aqui o estudo completo Opinião dos Consumidores – Novembro de 2018.

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