O mercado de startups sustentáveis, conhecidas como greentechs e cleantechs, está crescendo rapidamente no Brasil e no mundo, ganhando cada vez mais atenção de investidores.
De acordo com o Impact Investing Global Market Report 2024, o mercado de investimentos de impacto deve crescer de US$ 478,15 bilhões em 2023 para US$ 1.061,14 bilhões em 2028.
As greentechs focam em desenvolver soluções ecoeficientes e sustentáveis, enquanto as cleantechs produzem tecnologias limpas para mitigar impactos ambientais.
Essas startups atuam em diversos setores, incluindo reciclagem, energia sustentável, agricultura e mobilidade urbana sustentável.
O crescimento dessas startups está intimamente ligado à ascensão do ESG (Environmental, Social, and Governance), que impulsiona a demanda por práticas empresariais responsáveis.
No Brasil, existem mais de 200 greentechs atuando em diversas áreas. Exemplos de startups que fazem a diferença incluem PWTech e Água Camelo, que auxiliaram durante as enchentes no Rio Grande do Sul.
Embora o Brasil tenha um ambiente propício para o desenvolvimento de greentechs e cleantechs, desafios estruturais como falta de incentivos fiscais e dificuldade de acesso a financiamentos ainda persistem.
No entanto, compromissos internacionais, como a participação do Brasil na COP26, abrem novas oportunidades para tecnologias verdes.
O Sebrae lançou um estudo inédito, o “Startups de Impacto Report Brasil 2024“, que mapeou o ecossistema de impacto no país, destacando o crescente interesse das startups brasileiras em resolver questões ambientais.