Marketplace, o famoso shopping virtual, e a etapa mais importante para o consumidor: a entrega

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By Mapa da Web

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Os consumidores estão cada vez mais adeptos às compras em sites. O segmento de marketplace de produtos usados e novos e artesanatos faturou R$ 73,4 bilhões nos últimos anos, um crescimento de 21,9%, em relação a 2016, quando o movimento foi de R$ 60,2 milhões, de acordo com dados do 37º Webshoppers, elaborado pela Ebit.

O número de clientes assíduos desse segmento também mostra que o marketplace continua crescendo e se tornando um dos negócios mais populares do País, pois 58% dos clientes realizaram pelo menos quatro compras nesse tipo de plataforma, em 2017.

Os consumidores estão cada vez mais adeptos às compras em sites. O segmento de marketplace estima que as vendas vão empatar com o varejo físico em novas vendas realizadas durante todo o ano de 2019, com estimativa de movimentação de US$ 600 bilhões, de acordo com a empresa americana de pesquisas Activate.

O número de clientes assíduos desse segmento também mostra que o marketplace continua crescendo e se tornando um dos negócios mais populares do mundo, pois as vendas on-line vão dobrar de tamanho entre 2018 e 2022, passando de US$ 3 trilhões para US$ 6 trilhões, e elevando o comércio digital de 12% do varejo para 20%.

O marketplace é uma espécie de shopping center virtual, em que várias marcas e lojas disponibilizam seus produtos para compras online, em sites como Mercado Livre, OLX e Bom Negócio.

Embora esse segmento esteja crescendo, a logística ainda é uma das grandes dificuldades desse setor, pois segundo levantamento da Synapcom, 50% dos pedidos online no Brasil sofrem problemas como danos e atraso na entrega.

Para ajudar quem vende por esses sites, empresas surgem como opção para melhorar o cotidiano desses vendedores, como a Movetogo, startup de serviços de coleta e entrega, que projeta um crescimento de 18% nas encomendas de marketplace em 2019, somente em São Paulo, e uma alta de 38% referente as demais cidades brasileiras.

Para Cláudio Alvadijan, especialista em logística e CEO da Movetogo, as empresas e pessoas que vendem por marketplaces, devem se atentar à etapa de entrega dos produtos, e escolher com cautela seus parceiros, já que essa é uma das fases mais importantes na jornada de compra.

“Os consumidores que compram pela internet optam por vendedores que oferecem os melhores prazos de entrega e têm boas avaliações no pós-venda, o que nos remete também às questões envolvendo danos e extravios de mercadorias que, infelizmente, acontecem com frequência e impactam nessa avaliação”, explica.

O empresário acrescenta que o mercado de transporte precisa buscar a inovação, para levar qualidade na entrega para o consumidor final e ajudar a fidelizá-los.

A plataforma é destinada para pessoas físicas e jurídicas, de fácil usabilidade, possibilita a cotação e contratação diretamente pelo site, oferece também o acompanhamento do transporte em tempo real.

A empresa se diferencia por não restringir o limite de cargas a 50 kg, realizar a aferição da pesagem das encomendas no local de retirada, além de oferecer um serviço de reforço de embalagem, sem custo adicional.

O cliente faz a cotação, escolhe entre retirada ou entrega no destino, inclui os dados e assim que o pagamento for confirmado, recebe o prazo e acompanha todo o trajeto do produto. “Se um cliente estiver em Salvador e sua mercadoria em São Paulo, ele também tem a facilidade de enviar seu produto para outra cidade, como Belém”, explica Claúdio Alvadijan .

A startup também oferece a opção de contratação da modalidade FOB/FRAP, que permite que o destinatário pague pelo frete.

Para quem está começando a vender por marketplaces ou já comercializa por essas plataformas, o fundador da Movetogo lista algumas recomendações na hora de enviar uma encomenda.

  • Ter uma embalagem que realmente preserve o produto;
  • Verificar se a empresa de marketplace tem restrição de transporte do produto vendido.
  • Conferir medidas, peso e valor de nota fiscal, se estão adequados ao mercado de marketplace;
  • Comparar o prazo de entrega que é oferecido, para saber se é o mais adequado para o negócio;
  • Verificar se o valor de nota fiscal é restituído em caso de avaria ou extravio;
  • No contrato de uma transportadora, sempre pedir a apólice de seguro, para confirmar a veracidade e condições estabelecidas pela seguradora;
  • Não basta apenas despachar uma mercadoria. A venda se encerra quando a entrega for finalizada e o cliente demonstrar satisfação pelo produto e pelo processo de entrega.

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